segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Leve devaneio
Enquanto teus olhos
me despem
peço-te :
colha-me
com teus dedos de poeta
inefável jardim
onde repousa
a flor rosada e úmida
em extrem(idade)
me purifica
para que eu possa
exalar o perfume
de minha'lma
guardada entre
a carne e a delicadeza...
Adriane Lima
Arte by Karol Back
Eterno rascunho
O meu cansaço se refresca na esperança
nem sei seu tom de ver(da)de
por instinto escrevo
a carne oprimida em lembranças
se dilata nessa hora
antes de minha boca sair
opacidades
opto pelo silêncio
interface desse plasma
que absorve a maioria
guardo-me
em bons momentos
- reminiscência
nem sei seu tom de ver(da)de
por instinto escrevo
a carne oprimida em lembranças
se dilata nessa hora
antes de minha boca sair
opacidades
opto pelo silêncio
interface desse plasma
que absorve a maioria
guardo-me
em bons momentos
- reminiscência
palavra de grande peso
nessa existência
onde não sustento nada
já fui ingênua
já fui amarga
habituei-me
a observar o vazio
alheias visões
obscurecidas
ondulações
contraditórias á vida
submergi
apenas ouvindo meu coração
embora nas horas
- latência
na areia que cai
- tempo dos homens
fugidías horas
a respingar vontades
invento a loucura
espaçando
real e imaginário
sou menos contrária
a tudo que plantei
dentro de mim
sei ser teimosa demais
ao brincar de existir
Adriane Lima
Arte by Francine van Hove
nessa existência
onde não sustento nada
já fui ingênua
já fui amarga
habituei-me
a observar o vazio
alheias visões
obscurecidas
ondulações
contraditórias á vida
submergi
apenas ouvindo meu coração
embora nas horas
- latência
na areia que cai
- tempo dos homens
fugidías horas
a respingar vontades
invento a loucura
espaçando
real e imaginário
sou menos contrária
a tudo que plantei
dentro de mim
sei ser teimosa demais
ao brincar de existir
Adriane Lima
Arte by Francine van Hove
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