domingo, 15 de janeiro de 2012
O já é jazz
Quem a
vê livre
a voar nem desconfia
que por trás de uma aparência
forte sorridente e destemida
a voar nem desconfia
que por trás de uma aparência
forte sorridente e destemida
Existem
marcas na alma e na pele
entre o que se fala e o que se sente.
entre o que se fala e o que se sente.
Existe
uma fragilidade de mulher
que deseja ser acolhida.
que deseja ser acolhida.
Que
dança rock, para que a vida não a sufoque.
Lentamente faz passos de ballet
Entre giros e "pliés"
Rodas incessantes de marés.
Entre giros e "pliés"
Rodas incessantes de marés.
Seu
eu-menina nunca seria bailarina
pois já ardeu, na ponta dos pés.
pois já ardeu, na ponta dos pés.
E hoje
sabe usar as mãos
nas tintas que colocou
no mundo da insensatez.
nas tintas que colocou
no mundo da insensatez.
Abraçou
cansaços, venceu espaços
de um tempo que não nasceu, enfim.
de um tempo que não nasceu, enfim.
Agora
quem olha até se engana
porque não quer ver, "tin tin por tin tin".
porque não quer ver, "tin tin por tin tin".
Mulher
que traça terra, céu e mar
que muda a direção dos ventos
que muda a direção dos ventos
E sai de
seus lamentos, como quem pode rodopiar
Sai de
cena, e nem condena, o que ficou pra trás.
Não por
ser ausente, nem ser diferente
tudo nela, já virou um jazz ....
tudo nela, já virou um jazz ....
Adriane Lima
Arte by Igor Samsonov
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